Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas e Instituto Votorantim

31 de maio de 2010

Alunos de cursos técnicos a distância ganham mais e têm mais empregabilidade do que alunos de cursos presenciais


Foi lançada ontem, em evento promovido pelo Instituto Votorantim e pela Fundação Getúlio Vargas, a pesquisa A Educação Profissional e Você no Mercado de Trabalho, que avaliou o impacto da educação técnica e profissionalizante nas carreiras dos estudantes.

Segundo a pesquisa, como pode ser visto na tabela abaixo, embora os número de pessoas que fizeram cursos técnicos e profissionalizantes a distância seja bem menor do que os que fizeram cursos presenciais (apenas 1,58% do total), eles ganham mais do que os formados em cursos presenciais ( R$ 947 contra R$ 738 dos alunos de cursos presenciais). A empregabilidade, medida pelas taxas de ocupação, também mostrou-se melhor entre os que fizeram cursos a distância (77,14% contra 69,79% entre alunos presenciais). A participação no mercado de trabalho (População Economicamente Ativa - PEA) também é melhor entre alunos que fizeram cursos a distância (85,99% contra 81,71% entre presenciais).

O único item indicado pela pesquisa onde há números desfavoráveis para alunos técnicos a distância, na comparação com alunos de cursos presenciais, é a inserção trabalhista na área do curso, que é menor para os cursos realizados a distância (39,69% contra 50,34%).

Como o objetivo do estudo foi avaliar o impacto do estudo na vida profissional dos estudantes, o universo estudado é o de ex-alunos ou de estudantes que já iniciaram cursos técnicos. Os resultados, portanto, não correspondem ao universo apenas dos atuais alunos de cursos técnicos.

Link para a pesquisa: clique aqui

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